SER E MISSÃO DO DIRIGENTE SCHOENSTATTIANO
1. Significado da nossa tarefa de Dirigentes
O dirigente, determina em grande parte o desenvolvimento e a vida do grupo. Se queremos vir a ser uma Comunidade Apostólica sólida e activa, então trata-se primariamente de uma responsabilidade dos chefes de Ramo, dos Assessores e, muito especialmente, dos chefes de grupo e monitores.
1.1 O cargo de Dirigente é um 'encargo'
É um encargo vindo de Deus: é Ele quem nos elege, nos sustém e nos dá forças para cumprir o que nos pede.
Ser dirigentes, ser responsáveis pela vida e pelo crescimento de um grupo, ser transmissores de vida, é um cargo derivado, quer dizer, não vem de nós mesmos. Pode ser - e normalmente é assim de facto - que tenhamos sido eleitos pelo grupo. A partir do momento em que somos nomeados chefes mediante uma votação e confirmados no cargo, isso já está a indicar que somos participantes de um envio de Cristo e de Deus Pai. «Toda a paternidade - afirma São Paulo - vem do Pai dos Céus» (Ef 3,15). O Senhor exprimia esta realidade, dizendo: «Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós» (Jo 20,21).
A nossa nomeação é um encargo, um mandato do Senhor. É-nos dada uma tarefa concreta que, em último termo, é derivada de Cristo: «Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi e vos constitui, para que vades e produzais fruto e para que o vosso fruto seja duradouro.» (Jo 15,16) «Sem mim, nada podeis fazer.» (Jo 15,5) Isto vale também para nós.
O envio de Cristo: «Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós.» é extraordinariamente importante para a nossa consciência de chefes. Se Ele não nos tivesse enviado, sentir-nos-íamos desamparados. As tarefas são por vezes demasiado grandes para as nossas forças. Temos tantas outras coisas, para além das que a nossa liderança implica... Mas alivia-nos saber que alguém está por detrás de nós: Aquele que nos deu o encargo, O que nos escolheu para ser seus colaboradores, assegura-nos o seu apoio e dá-nos as graças para cumprir a nossa tarefa. Não estamos sós.
1.2 Dirigentes de um grupo de Schoenstatt
Deus chama-nos a esta comunidade concreta, dá-nos as graças necessárias e oferece-nos as fontes de vida próprias deste carisma: Schoenstatt.
Somos dirigentes de um grupo de Schoenstatt. O que quer dizer que o Senhor nos destinou para esta Família concreta. Ele destina dirigentes em inumeráveis comunidades da Igreja; quer partilhar com muitos a responsabilidade pela vida da sua Igreja. Por isso o Espírito Santo confere a cada um os seus carismas. Se Ele nos chama a uma comunidade, então dá-nos também as graças necessárias para exercer tal responsabilidade e oferece-nos as fontes de vida próprias dessa comunidade.
Ora bem, cada comunidade na Igreja tem uma cabeça. Pensemos nos jesuítas. Num momento dado, o Deus da História disse: quero que surja esta comunidade dentro da Igreja, e para isso escolho um homem. Chamou então Inácio de Loyola. A sua Providência dispôs o necessário para que Inácio, no momento em que foi ferido, tivesse um profundo encontro com Ele. Inácio mudou a sua vida, recebeu a luz da graça para iniciar algo de novo na Igreja. Deste modo, Deus constitui-o fundador da Companhia de Jesus, a sua comunidade.
Este facto é extraordinariamente importante, porque nenhum jesuíta poderá ser chefe, dentro da Companhia de Jesus, sem referência ao que Deus pôs como cabeça e como fundador dessa comunidade; sem referência a quem iniciou essa obra e a conduziu ao seu crescimento; alheio a quem, desde o Céu, continua a interceder por ela. Não podemos pensar que Santo Inácio esteja inactivo no Céu, sem se preocupar com a sua Companhia. Está no Céu com a maior actividade que se possa imaginar, preocupado até com os mínimos detalhes da sua Obra, porque Deus lha encarregou e, quando o chamou ao Céu, não lhe tirou esse encargo. Pelo contrário, Santo Inácio trabalha muito mais desde então, e continuará a fazê-lo até ao fim dos tempos.
O que vale para Santo Inácio corresponde a uma lei que o P. Kentenich repete uma e outra vez: «Deus governa o mundo através de causas segundas livres.» Deus não é paternalista, não faz as coisas sozinho: Ele distribui tarefas. Procura pessoas, chama-as, convoca-as, dá-lhes um encargo, pedindo a sua colaboração. Diz-lhes: Eu preciso da tua colaboração, preciso de ti. E se aceitares livremente, dar-te-ei o meu apoio e as graças necessárias para que comigo leves para a frente esta Obra.
Esta é a pedagogia que Deus foi seguindo desde o início da Criação; desde Abraão, Isaac, Jacob, Moisés..., Deus sempre foi chamando certas pessoas. A estas pessoas chamadas por Deus, o P. Kentenich denomina «personalidades históricas por eminência». Deus faz todos os homens participantes das suas graças; dá a todos uma responsabilidade, mas alguns são chamados de forma especial a exercer uma tarefa que tem uma repercussão histórica única. Não temos todos as mesmas tarefas. O Espírito Santo distribui como quer os seus dons, os seus carismas; e só dá a alguns o lugar de um Abraão, de um São Bento, de um Santo Inácio de Loyola, de um Francisco de Assis ou de uma Teresa de Ávila. São personalidades históricas que têm uma repercussão extraordinária na Igreja e no mundo ao longo de séculos.
Esta é a forma de actuar de Deus: escolhe os que hão-de ter um papel destacado no plano salvífico; espera o seu consentimento; actua através deles, e reúne em torno a eles um grupo de seguidores.
1.3 Chefes em relação com a pessoa do nosso Pai Fundador
O P. Kentenich é quem tem o encargo e o envio de Deus: só através dele é que somos fecundos para Schoenstatt.
A nossa fecundidade, como condutores e chefes, está dependente da relação que tenhamos com aquela causa segunda, com aquele homem chave que Deus escolheu como fundador da Obra na qual estamos a participar. O encargo e o envio passam de Deus Pai a Cristo, de Cristo a este homem particular – que, no nosso caso, é o Padre José Kentenich –, e deste homem a nós.
Se eu exerço a responsabilidade de dirigente por minha conta, sem ter uma forte união ao fundador que Deus pôs no âmbito da minha vida, então simplesmente não conseguirei ser fecundo para Schoenstatt. Poderei fazer milhares de outras coisas, mas em Schoenstatt não conseguirei ser fecundo.
Paulo VI expressa este pensamento da seguinte forma:
João Paulo II, no discurso que dirigiu à Família de Schoenstatt aquando do Centenário do nascimento do Pai Fundador, em 1985, faz uma afirmação que nos atinge directamente e que é muito bela:
As palavras de João Paulo II são claras e significativas. Constituem uma mensagem de Deus para nós. Não sei se todas as comunidades têm a oportunidade de escutar da parte do Santo Padre algo tão belo a respeito da relação da sua comunidade com o fundador.
Existe uma passagem na Bíblia que convém recordar neste contexto. Moisés tinha o encargo de conduzir o povo de Deus até à terra prometida. E essa tarefa, de tempos a tempos, ia-se-lhe tornando cada vez mais difícil. Ele toma primeiro a iniciativa de libertar o povo por sua própria conta, o que lhe corre mal. O povo acaba por rejeitá-lo, e Moisés afasta-se. É nessa altura que Deus o chama de dentro da sarça ardente, dando-lhe o encargo de tirar o seu povo da escravidão. Moisés tenta várias vezes evadir-se, defende-se e finalmente desculpa-se, afirmando que não tem habilidade oratória... Mas o Senhor reitera-lhe que precisa dele, que porá a seu lado Aarão, que falará por ele. Moisés acaba por aceder. No entanto, já a caminho da terra prometida, sente o peso da sua carga e a realidade de um povo rebelde. Queixa-se então diante de Javé:
Não passámos também, alguma vez, por uma situação semelhante?
Esta passagem ilustra, de modo exemplar, o que sucede com os fundadores e o que sucede também connosco. Deus faz-nos participantes de uma plenitude de espírito, do carisma do fundador. O carisma não é só do fundador, Deus também o transmite aos seus colaboradores, fazendo-os participar do seu carisma. Dá-se aqui uma dependência intrínseca, porque no plano de Deus fomos pensados com o fundador, para que ele pudesse realizar a sua missão histórica, connosco e através de nós.
Este texto foi tirado de uma conferência para os chefes da Obra das Famílias da Zona 'Cordilheira', Santiago do Chile.
1. Significado da nossa tarefa de Dirigentes
O dirigente, determina em grande parte o desenvolvimento e a vida do grupo. Se queremos vir a ser uma Comunidade Apostólica sólida e activa, então trata-se primariamente de uma responsabilidade dos chefes de Ramo, dos Assessores e, muito especialmente, dos chefes de grupo e monitores.
1.1 O cargo de Dirigente é um 'encargo'
É um encargo vindo de Deus: é Ele quem nos elege, nos sustém e nos dá forças para cumprir o que nos pede.
Ser dirigentes, ser responsáveis pela vida e pelo crescimento de um grupo, ser transmissores de vida, é um cargo derivado, quer dizer, não vem de nós mesmos. Pode ser - e normalmente é assim de facto - que tenhamos sido eleitos pelo grupo. A partir do momento em que somos nomeados chefes mediante uma votação e confirmados no cargo, isso já está a indicar que somos participantes de um envio de Cristo e de Deus Pai. «Toda a paternidade - afirma São Paulo - vem do Pai dos Céus» (Ef 3,15). O Senhor exprimia esta realidade, dizendo: «Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós» (Jo 20,21).
A nossa nomeação é um encargo, um mandato do Senhor. É-nos dada uma tarefa concreta que, em último termo, é derivada de Cristo: «Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi e vos constitui, para que vades e produzais fruto e para que o vosso fruto seja duradouro.» (Jo 15,16) «Sem mim, nada podeis fazer.» (Jo 15,5) Isto vale também para nós.
O envio de Cristo: «Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós.» é extraordinariamente importante para a nossa consciência de chefes. Se Ele não nos tivesse enviado, sentir-nos-íamos desamparados. As tarefas são por vezes demasiado grandes para as nossas forças. Temos tantas outras coisas, para além das que a nossa liderança implica... Mas alivia-nos saber que alguém está por detrás de nós: Aquele que nos deu o encargo, O que nos escolheu para ser seus colaboradores, assegura-nos o seu apoio e dá-nos as graças para cumprir a nossa tarefa. Não estamos sós.
1.2 Dirigentes de um grupo de Schoenstatt
Deus chama-nos a esta comunidade concreta, dá-nos as graças necessárias e oferece-nos as fontes de vida próprias deste carisma: Schoenstatt.
Somos dirigentes de um grupo de Schoenstatt. O que quer dizer que o Senhor nos destinou para esta Família concreta. Ele destina dirigentes em inumeráveis comunidades da Igreja; quer partilhar com muitos a responsabilidade pela vida da sua Igreja. Por isso o Espírito Santo confere a cada um os seus carismas. Se Ele nos chama a uma comunidade, então dá-nos também as graças necessárias para exercer tal responsabilidade e oferece-nos as fontes de vida próprias dessa comunidade.
Ora bem, cada comunidade na Igreja tem uma cabeça. Pensemos nos jesuítas. Num momento dado, o Deus da História disse: quero que surja esta comunidade dentro da Igreja, e para isso escolho um homem. Chamou então Inácio de Loyola. A sua Providência dispôs o necessário para que Inácio, no momento em que foi ferido, tivesse um profundo encontro com Ele. Inácio mudou a sua vida, recebeu a luz da graça para iniciar algo de novo na Igreja. Deste modo, Deus constitui-o fundador da Companhia de Jesus, a sua comunidade.
Este facto é extraordinariamente importante, porque nenhum jesuíta poderá ser chefe, dentro da Companhia de Jesus, sem referência ao que Deus pôs como cabeça e como fundador dessa comunidade; sem referência a quem iniciou essa obra e a conduziu ao seu crescimento; alheio a quem, desde o Céu, continua a interceder por ela. Não podemos pensar que Santo Inácio esteja inactivo no Céu, sem se preocupar com a sua Companhia. Está no Céu com a maior actividade que se possa imaginar, preocupado até com os mínimos detalhes da sua Obra, porque Deus lha encarregou e, quando o chamou ao Céu, não lhe tirou esse encargo. Pelo contrário, Santo Inácio trabalha muito mais desde então, e continuará a fazê-lo até ao fim dos tempos.
O que vale para Santo Inácio corresponde a uma lei que o P. Kentenich repete uma e outra vez: «Deus governa o mundo através de causas segundas livres.» Deus não é paternalista, não faz as coisas sozinho: Ele distribui tarefas. Procura pessoas, chama-as, convoca-as, dá-lhes um encargo, pedindo a sua colaboração. Diz-lhes: Eu preciso da tua colaboração, preciso de ti. E se aceitares livremente, dar-te-ei o meu apoio e as graças necessárias para que comigo leves para a frente esta Obra.
Esta é a pedagogia que Deus foi seguindo desde o início da Criação; desde Abraão, Isaac, Jacob, Moisés..., Deus sempre foi chamando certas pessoas. A estas pessoas chamadas por Deus, o P. Kentenich denomina «personalidades históricas por eminência». Deus faz todos os homens participantes das suas graças; dá a todos uma responsabilidade, mas alguns são chamados de forma especial a exercer uma tarefa que tem uma repercussão histórica única. Não temos todos as mesmas tarefas. O Espírito Santo distribui como quer os seus dons, os seus carismas; e só dá a alguns o lugar de um Abraão, de um São Bento, de um Santo Inácio de Loyola, de um Francisco de Assis ou de uma Teresa de Ávila. São personalidades históricas que têm uma repercussão extraordinária na Igreja e no mundo ao longo de séculos.
Esta é a forma de actuar de Deus: escolhe os que hão-de ter um papel destacado no plano salvífico; espera o seu consentimento; actua através deles, e reúne em torno a eles um grupo de seguidores.
1.3 Chefes em relação com a pessoa do nosso Pai Fundador
O P. Kentenich é quem tem o encargo e o envio de Deus: só através dele é que somos fecundos para Schoenstatt.
A nossa fecundidade, como condutores e chefes, está dependente da relação que tenhamos com aquela causa segunda, com aquele homem chave que Deus escolheu como fundador da Obra na qual estamos a participar. O encargo e o envio passam de Deus Pai a Cristo, de Cristo a este homem particular – que, no nosso caso, é o Padre José Kentenich –, e deste homem a nós.
Se eu exerço a responsabilidade de dirigente por minha conta, sem ter uma forte união ao fundador que Deus pôs no âmbito da minha vida, então simplesmente não conseguirei ser fecundo para Schoenstatt. Poderei fazer milhares de outras coisas, mas em Schoenstatt não conseguirei ser fecundo.
Paulo VI expressa este pensamento da seguinte forma:
- «As comunidades religiosas mantêm a sua vitalidade e são fecundas só enquanto permanecem e respiram, na sua organização e nas suas obras, nos seus costumes e na vida dos seus membros, o espírito íntegro do seu fundador.»
João Paulo II, no discurso que dirigiu à Família de Schoenstatt aquando do Centenário do nascimento do Pai Fundador, em 1985, faz uma afirmação que nos atinge directamente e que é muito bela:
- «A experiência secular da Igreja ensina-nos que a íntima adesão espiritual à pessoa do Fundador e a fidelidade à sua missão, uma fidelidade que está continuamente atenta aos sinais dos tempos, são fonte de vida abundante para a própria fundação e para todo o Povo de Deus. Vós fostes chamados a ser participantes da graça que o vosso Fundador recebeu e a colocá-la à disposição de toda a Igreja. Porque o carisma dos fundadores revela-se como uma experiência do Espírito e é transmitida aos respectivos discípulos, para que eles a vivam, guardem, aprofundem e desenvolvam constantemente, em comunhão e para o bem de toda a Igreja.»
As palavras de João Paulo II são claras e significativas. Constituem uma mensagem de Deus para nós. Não sei se todas as comunidades têm a oportunidade de escutar da parte do Santo Padre algo tão belo a respeito da relação da sua comunidade com o fundador.
Existe uma passagem na Bíblia que convém recordar neste contexto. Moisés tinha o encargo de conduzir o povo de Deus até à terra prometida. E essa tarefa, de tempos a tempos, ia-se-lhe tornando cada vez mais difícil. Ele toma primeiro a iniciativa de libertar o povo por sua própria conta, o que lhe corre mal. O povo acaba por rejeitá-lo, e Moisés afasta-se. É nessa altura que Deus o chama de dentro da sarça ardente, dando-lhe o encargo de tirar o seu povo da escravidão. Moisés tenta várias vezes evadir-se, defende-se e finalmente desculpa-se, afirmando que não tem habilidade oratória... Mas o Senhor reitera-lhe que precisa dele, que porá a seu lado Aarão, que falará por ele. Moisés acaba por aceder. No entanto, já a caminho da terra prometida, sente o peso da sua carga e a realidade de um povo rebelde. Queixa-se então diante de Javé:
- «"Porque atormentas o Teu servo? Porque não achei graça aos Teus olhos e me impuseste o fardo - (a tarefa de chefe) - de todo este povo? Fui eu que concebi todo este povo, fui eu que o dei à luz para que me digas: Leva-o ao colo como a ama leva a criança de peito, até ao país que Eu prometi aos teus pais com juramento? Onde encontrarei eu carne para todo este povo, que me assedia com as suas lágrimas, dizendo: Dá-nos carne para comer? Eu só, não posso levar este povo. É um fardo demasiado pesado para mim. Se pretendes tratar-me assim, rogo-Te que antes me dês a morte; se achei graça aos Teus olhos, que eu não veja mais esta miséria." O Senhor respondeu a Moisés: "Reúne junto de ti setenta homens entre os anciãos de Israel, que conheças serem anciãos do povo e tenham sobre ele autoridade; conduzi-los-ás diante da tenda da reunião e ali os farás esperar contigo. Então falarei ali contigo e retirarei parte do espírito que está sobre ti a fim de o pôr sobre eles; assim, suportarão contigo o fardo do povo, e não o suportarás sozinho." (...) O Senhor desceu numa nuvem e falou-lhe, retirando uma parte do espírito, que nele residia, pondo-o sobre os setenta anciãos. E logo que o espírito pousou sobre eles, profetizaram.» (Num 11,11-17.25)
Não passámos também, alguma vez, por uma situação semelhante?
Esta passagem ilustra, de modo exemplar, o que sucede com os fundadores e o que sucede também connosco. Deus faz-nos participantes de uma plenitude de espírito, do carisma do fundador. O carisma não é só do fundador, Deus também o transmite aos seus colaboradores, fazendo-os participar do seu carisma. Dá-se aqui uma dependência intrínseca, porque no plano de Deus fomos pensados com o fundador, para que ele pudesse realizar a sua missão histórica, connosco e através de nós.
Este texto foi tirado de uma conferência para os chefes da Obra das Famílias da Zona 'Cordilheira', Santiago do Chile.